Fundamentação científica


A escrita é um padrão adquirido de hábitos ideomotores e neuromusculares entrelaçados. Seu mecanismo é altamente complexo, oriundo por um lado, de uma série de comandos e, por outro, de uma série de execuções e controles. O impulso para a escrita nasce no lobo frontal, passa pelo corpo estriado, tálamo e paládio, seguido para o cerebelo e o córtex cerebral. Do córtex cerebral os impulsos nervosos responsáveis pela escrita seguem para o bulbo raquidiano, descendo para a medula espinhal e daí para os grupos de nervos e músculos, gerando o ato de escrever.

Inicialmente obedecemos em geral a um tipo de escrita, chamada modelo escolar caligráfico, que serve para a nossa alfabetização, e posteriormente a essa fase de aprendizado e internalização passamos a escrever de acordo com nossa forma de ser.



Conclusão: Como o ato de escrever é fruto de um entrelaçamento de neurônios e músculos, a escrita reflete não só os aspectos psicológicos, como também os fisiológicos, isto é, não só as características da personalidade, tais como a agressividade, sociabilidade, dinamismo e controle emocional, como possíveis doenças ligadas à parte circulatória, endrócrinas etc., além das de fundo emocional e psicológicas.